O bom de ouvir música nesse tempo friozinho é que parece que os nossos sentidos ficam mais sensíveis, pelo menos é assim que acontece comigo. Dias de chuva são os dias que procuro aquela playlist mais calma, coloco os fones de ouvido no trabalho e deixo que as músicas me levem junto com elas. Gosto dessa leveza, gosto dessa sensação de que a vida é única e tudo depende exclusivamente de nós. Dias de chuva fazem isso comigo, me deixam mais introspectiva, pensando na vida, refletindo sobre o hoje, preocupada com o amanhã. Dias de chuva me fazem abrir o moleskine e procurar a lista de defeitos que escrevi no começo do ano com a intenção de mudá-las. Nesses dias de chuva me arrepio ouvindo Annie Williams, mas não consigo perceber se o arrepio é pela música ou pelo frio. Queria que houvesse mais dias assim, pois sinto que esse lance de ficar mais quieta e pensativa em épocas frescas é algo universal. Esse é o momento em que todos se reconhecem como seres iguais, como seres humanos que, apesar das desigualdades, todos se esquentam através do próprio sangue quente que percorrem nossas veias. Por mais dias assim. Por mais dias em que flexionamos os nossos pés em direção ao "nada", para podermos organizar o "tudo". Nos dias quentes, além do suor, muda também a playlist que amacia os ouvidos. Muitas vezes escolhemos algo mais alegre e envolvente. O calor faz isso com a gente, nos deixa ardentes. Quem nunca foi a praia e colocou um Bob Marley para embalar o visual de ondas? O lugar onde moro atualmente é ensolarado em sua maior parte do ano, tendo pouquíssimos dias de chuva... e nessa dia de chuva percebo que não me custa nada tentar, em um dia de muito sol, colocar uma música mais calma, abrir o moleskine em uma página em branco e listar todas razões que me fazem feliz e todos os defeitos que me atrasam como pessoa. Refletir sobre o agora é importante, mas se ontem tivéssemos pensado sobre o hoje, ninguém teria saído de casa sem um guarda-chuva.
O bom de ouvir música nesse tempo friozinho é que parece que os nossos sentidos ficam mais sensíveis, pelo menos é assim que acontece comigo. Dias de chuva são os dias que procuro aquela playlist mais calma, coloco os fones de ouvido no trabalho e deixo que as músicas me levem junto com elas. Gosto dessa leveza, gosto dessa sensação de que a vida é única e tudo depende exclusivamente de nós. Dias de chuva fazem isso comigo, me deixam mais introspectiva, pensando na vida, refletindo sobre o hoje, preocupada com o amanhã. Dias de chuva me fazem abrir o moleskine e procurar a lista de defeitos que escrevi no começo do ano com a intenção de mudá-las. Nesses dias de chuva me arrepio ouvindo Annie Williams, mas não consigo perceber se o arrepio é pela música ou pelo frio. Queria que houvesse mais dias assim, pois sinto que esse lance de ficar mais quieta e pensativa em épocas frescas é algo universal. Esse é o momento em que todos se reconhecem como seres iguais, como seres humanos que, apesar das desigualdades, todos se esquentam através do próprio sangue quente que percorrem nossas veias. Por mais dias assim. Por mais dias em que flexionamos os nossos pés em direção ao "nada", para podermos organizar o "tudo". Nos dias quentes, além do suor, muda também a playlist que amacia os ouvidos. Muitas vezes escolhemos algo mais alegre e envolvente. O calor faz isso com a gente, nos deixa ardentes. Quem nunca foi a praia e colocou um Bob Marley para embalar o visual de ondas? O lugar onde moro atualmente é ensolarado em sua maior parte do ano, tendo pouquíssimos dias de chuva... e nessa dia de chuva percebo que não me custa nada tentar, em um dia de muito sol, colocar uma música mais calma, abrir o moleskine em uma página em branco e listar todas razões que me fazem feliz e todos os defeitos que me atrasam como pessoa. Refletir sobre o agora é importante, mas se ontem tivéssemos pensado sobre o hoje, ninguém teria saído de casa sem um guarda-chuva.
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