Noites que nos chamam e que aparentemente não possuem nada a nos contar. Parecem ter sempre os mesmos perfumes, sempre os mesmos olhares. Dó de quem se perde numa noite e dela não sabe mais largar. Achando tudo sempre muito igual, mas é certo, há algo a nos mostrar. Essas pessoas que desatam a noção do que te faz sorrir e ficam presas a outras pessoas que estão mais perdidas ainda. Todos sabem, basta olhar para você, sempre te encontrar ali em pé, do lado, parecendo um coadjuvante, alguém sem muita importância. E o pior, você sabe que isto não está certo. Você tem certeza. Mas que tipo de certeza é essa que te dá segurança de uma coisa que não te faz bem, mas que você continua insistindo nela? Isso é, no mínimo, falta de inteligencia. Será mesmo tão difícil não continuar a insistir no que não te faz bem? Acho que há um impasse. Voltando a noite. Há aqueles que ficam em casa esperando alguém ligar, alguém fazer da sua noite aquela noite mais incrível, como quem espera que algum dia o outro acorde e comece a te amar loucamente. Os que não possuem paciência, saem sem ligar para ninguém. Eles vão. E numa dessas a noite lhe surge com uma surpresa. Ou você ainda acredita que tudo vai cair do céu assim do nada? Nem as estrelas cadentes, que nos enganam fingindo que estão caindo, nem elas caem, porque o que você deseja irá cair?
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