Aí ele parou, olhou para um lado, olhou para o outro e não viu nenhum carro. Atravessou a rua, continuou andando até chegar num Café. Entrou, pediu um expresso sem açúcar. Acendeu um cigarro, marlboro vermelho, pouco importava se sua garganta já não aguentava mais tragar essa merda. Enquanto o café não chegava, olhou em volta, não viu ninguém interessante. Outro trago, outra tossida. Seu café chega, estava com açúcar, ele não reclama. Não fazia muitos dias que algo ruim tivera acontecido em sua vida, e agora... Ele não pensava em mais nada. Entra uma mulher no local, não muito bonita, mas interessante o suficiente para chamar atenção. Ele se levanta e anda em a direção a mulher. A mulher se senta e pede para ver o cardápio. Ele, intrometido, senta do lado dela no balcão e solta um sorriso. Ela vira para o outro lado, e ele parece não gostar do que viu. Puxa o braço dela e diz "Eu sei o que você veio fazer aqui". Ela olha para ele e pergunta "É? Então diga". Ele se cala por alguns segundos. Ela não.
- Diga, estou esperando.
- Você sabe. - Ele diz
- Sim, claro que eu sei, agora pare de me perturbar e saia daqui.
- Não acredito que você está fazendo isso. Não tem nada para me dizer?
- Eu? Hahahaha. Não seja ridículo!
- Você mudou muito desde que te conheci.
- As pessoas mudam, querido.
- Sua mudança não foi para melhor.
- Minha mudança não ter sido boa para você, não significa que foi o mesmo para mim.
- Quem é ele?
- Não vou te dizer.
- Vamos, preciso saber! Quem é ele?
- Não insista, não vou te contar! Agora me deixe em paz!
- Vou descobrir quem é o desgraçado, e quando descobrir vou acabar com essa falta de respeito!
- É mesmo? Quanto falso moralismo, meu bem, você já foi bem mais convincente. Porque você não vai atrás daquela vagabunda que estava com você naquela noite?
- Ela não era nada.
- Acho que muitos homens gostariam de ter aquele ''nada'' que você tinha.
- Isso não vem ao caso. Você é minha mulher, isso vem ao caso.
- Era sua mulher, não sou mais! Agora vou embora, tenho um encontro, não posso me atrasar.
- Vadia!
- Também te amei muito. Adeus.
- Diga, estou esperando.
- Você sabe. - Ele diz
- Sim, claro que eu sei, agora pare de me perturbar e saia daqui.
- Não acredito que você está fazendo isso. Não tem nada para me dizer?
- Eu? Hahahaha. Não seja ridículo!
- Você mudou muito desde que te conheci.
- As pessoas mudam, querido.
- Sua mudança não foi para melhor.
- Minha mudança não ter sido boa para você, não significa que foi o mesmo para mim.
- Quem é ele?
- Não vou te dizer.
- Vamos, preciso saber! Quem é ele?
- Não insista, não vou te contar! Agora me deixe em paz!
- Vou descobrir quem é o desgraçado, e quando descobrir vou acabar com essa falta de respeito!
- É mesmo? Quanto falso moralismo, meu bem, você já foi bem mais convincente. Porque você não vai atrás daquela vagabunda que estava com você naquela noite?
- Ela não era nada.
- Acho que muitos homens gostariam de ter aquele ''nada'' que você tinha.
- Isso não vem ao caso. Você é minha mulher, isso vem ao caso.
- Era sua mulher, não sou mais! Agora vou embora, tenho um encontro, não posso me atrasar.
- Vadia!
- Também te amei muito. Adeus.
Comentários
ele é incapaz de ver o óbvio!
interessante...