tudo normal, como sempre.


Ela andava por lá, naquelas ruas em dia anoitecendo. Não entendia muito bem o que fazia, mas tinha sede de fazer tudo o quer tinha vontade. Sofia adorava ver as ruas, ora curtas e estreitas, ora grandiosas com carros poluentes. Numa noite ela saiu de casa para mais uma noite comum. No caminho encontrou com sua amiga e juntas foran para lá. Chegaram lá, não lá lá exatamente. Encontraram alguns conhecidos e continuaram indo. Agora sim chegaram lá, subiram. Conversava-se muitas coisas, raramente sobre música, mas ela se fazia sempre presente. Viam alguns desconhecidos íntimos, que não demoravam muito para conhece-los, era sempre assim, se tornava até normal. Entre areia e concreto uma bebida regava as conversas, ou outra droga não lícita, essa ultimas elas não consumiam, pois apenas a bebida de cor horrenda e gosto "amargo menta" a satisfaziam. Viam as pessoas chegando e indo embora. Hora de ir embora, se despediam dos seus pseudos amigos que naquele momento com o efeito não clandestino do alcool se tornavam melhores amigos. Beijos e "tchau, até a próxima". Desciam, iam para casa, jusntas, Sofia e sua amiga. Pelo caminho ruas pouco desertas, mas não ligaravam, o nivel de loucura no sangue inbia qualquer medo. Passam por um beco, rua estreita e longa, depois rua grande, uma curva e casa. Sobem para suas casas, despedem-se rapidamente, amizade de saídas apenas. Sofia entra em casa, tenta não demonstrar a tontura e o olhar profundo de míupe bebada. Vai ao banheiro, lava o rosto e vai para o quarto. Não demora muito para o sono a carregar. No outro dia ela acorda tarde, toma seu café e conversa com sua família. Nada de estranho, está tudo normal, como sempre.

Comentários

Emerson disse…
Tantas Sofias por aí ;)
Denise Bargos disse…
já quero o livro..
me senti lisongiada de ter sido a primeira a ler...
dá uma passada no meu..
denisebargos